segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vitrine da Livraria Cultura




Vitrine da Livraria Cultura


Apesar de pequeno, o quadro "Veneza" ficou bem bonito na vitrine de Artes.


Vitrine da Livraria Cultura

Em 2007, quando trabalhava na Livraria Cultura do Market Place, foi-nos sugerido, para a vitrine do Dia dos Pais, que levássemos algo que remetesse aos nossos pais. Foi assim que o quadro "Veneza" enfeitou durante uma semana a vitrine da livraria.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mar ao anoitecer

Óleo sobre tela - 9,5 x 16 cm
(Acervo da autora)

Sem título

Óleo sobre cerâmica - 20 cm x 31 cm
(Acervo da autora)

Reflexo

Óleo sobre madeira - 11 cm x 15 cm
(Acervo da autora)

Penhasco com gaivotas

Óleo sobre eucatex - 8 cm x 15 cm
(Acervo da autora)

Este trabalho foi feito por meu pai quando eu tinha 15 ou 16 anos e eu sempre fui apaixonada por ele.

Veneza

Óleo sobre madeira - 9,5 cm x 12 cm
(Acervo da autora)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Miniaturista


Meu pai faz questão de ser identificado como miniaturista, não só as suas pinturas são em escalas diminutas ( ele pintou um auto-retrato com apenas 1 centímetro e meio ), mas também faz pequenos objetos como móveis, motocicleta, castelos, insetos ( estes, em tamanho original ), espadas. Esta espadinha tem apenas dez centrímetros!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mário Quintana

Óleo sobre couro - 7 cm x 9 cm
(Acervo da autora)

"Os arroios são rios guris...
Vão pulando e cantando dentre as pedras."

Mário Quintana

Augusto dos Anjos

Óleo sobre plástico - 8 cm x 11 cm
(Acervo da autora)

"O homem por sobre quem caiu a praga
Da tristeza do mundo, o homem que é triste,
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar se apaga!"
(...)

Augusto dos Anjos - Eterna Mágoa

Clarice Lispector

Óleo sobre plástico - 9,5 cm x 12,5 cm
(Acervo da autora)

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."


Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo

Fernando Pessoa

Óleo sobre plástico - 9,5 cm x 12, 5 cm
(Acervo da autora)

"Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, e enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas
(...)"

Fernando Pessoa - Passagem das Horas

Saint-Exupéry

Óleo sobre couro - 7 cm x 9 cm
(Acervo da autora)

Este quadro do escritor Saint-Exupéry foi uma surpresa que meu pai fez para mim, pois sou apaixonada por literatura. Este foi o primeiro de uma série de quadros de escritores.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"Mãe do Artista"

Óleo sobre madeira - 9 cm x 10 cm
(Acervo do artista)

Está é a famosa D. Maria Saraiva, minha avó.


Lembro-me de quando este quadro foi recusado em uma exposição, pois alegaram que teria sido pintado sobre fotografia, tamanha a perfeição.






quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Quadros do Vovô!



Aqui a gente pode ver alguns quadros do meu avô e aproveitar para conhecê-lo!

Vovô Armando

Posso dizer que desde quando eu nasci eu vejo a dedicação do meu avô com a sua arte! Realmente seus quadros são extremamente bonitos, não digo isso apenas pelo fato de ser sua neta, mas principalmente porque admiro a riqueza de seus quadros, cada detalhe, cada cor utilizada, cada figura.
Sua dedicação vai além da pintura, sempre foi um bom pai e um bom avô! Fico imensamente feliz em ser sua neta e poder acompanhar sua arte há muito tempo.

"Relojoeiro"

Óleo sobre madeira. 18,5 cm x 12,5 cm
(Acervo do artista)

Este quadro é um dos "xodós" de meu pai. A riqueza de detalhes e o jogo de luz e sombra realmente são encantadores. Dá quase para sentir o silêncio do atelier do artista.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Armando, meu pai

Este Blog é uma homenagem ao Armando, meu pai, e à sua arte.
Paulistano que pinta desde os quatorze anos, quando começou a frequentar a Escola de Artes e Ofícios aqui em São Paulo. Como era caminho, visitava a Pinacoteca do Estado quase todos os dias; conclusão - conhece de cor e salteado o antigo acervo de lá.
Caçula de doze irmãos, nascido após a morte do mais velho de todos, recebeu o mesmo nome deste, mas a família acabou por apelidá-lo de "Belo". Como bom leonino, gosta de ser especial e tem duas datas de aniversário: 5 e 8 de agosto. A primeira é seu nascimento real, a segunda o dia em que foi registrado. Coisas da antiga...
Não pôde dedicar-se totalmente à pintura, na juventude, pois resolveu casar-se e ter filhos (sete filhos!!). Assim, foi funcionário da antiga Companhia Telefônica até a década de setenta, quando aposentou-se aos 50 anos e pôde, enfim, dedicar-se integralmente à sua paixão - a pintura.
Atualmente, aos 89 anos pinta invariavelmente todos os dias.